sábado, 14 de maio de 2011

Técnicas de Ilustração -14 - Capa de Status nº 142




Olá pessoal!




Este trabalho que posto agora é uma arte realizada em 1986. A matéria era sobre um cavalo avaliado em 1.000.000 de dólares. Para resolver a nota, trabalhei com preto acrílico por cima da cor da nota e fiz a filigrana de traços cruzados raspando com estilete a tinta preta ainda úmida, deixando ver a cor de base amarelada. O resto foi feito com pena. A imagem do cavalo foi pintada só com pincel. A arte foi realizada no tamanho original da revista, isto é 21cm x 28cm. Gostaria de recuperar esse original que pelo combinado, me seria devolvido, mas isso nunca aconteceu.




Até a próxima!


Gilberto Marchi

Nova edição do livro infantil BICHINHOS DO ZOOLÓGICO

Queridos amigos!
Estou comemorando a 12ªedição do meu livro Bichinhos do Zoológico, publicado pelas Paulinas e ilustrado pelo Marchi com marcador Design. Vale a pena conferir. Neste livro há prosa e poesia e tem sido muito requisitado nas escolas e bibliotecas, pois serve de apoio à primeira visita das crianças ao Zoológico. Foi também publicado em língua espanhola acompanhado de audiovisual, com música de minha autoria.
Um grande abraço,
Regina Sormani




domingo, 8 de maio de 2011

Mães que se foram...serão mães para sempre

Meus caros,

Quero hoje, prestar uma homenagem às mães que nos deixaram, viajaram para ilumimar os ceus, segundo dizem, viraram estrelas.
Mas, permanecem vivas, por tudo o que nos ensinaram, dentro dos nossos corações e mentes. Eu, particularmente, lembro-me de três grandes perdas, em matéria de mães.
A mãe que me colocou no mundo, mãe Marina, que enquanto viveu espalhou generosidade e ficou conhecida como "a mãe dos pobres" lá da pequena cidade de Agudos. A porta da nossa casa estava sempre aberta aos mais necessitados em busca de um cobertor ou de um prato de comida. Obrigada, mãe, por me ensinar a compartilhar!
A segunda perda aconteceu quando a escritora e amiga querida Camilla Cerqueira Cesar nos deixou. Senti-me órfa novamente, mas guardei pra sempre no coração o brilho do seu olhar e a lição: — Não desista nunca! Ela se referia às dificuldades encontradas pelo escritor no exercício da profissão. Obrigada, Camilla, vou tentar não fraquejar.
Minha irmã mais velha, Thelma, que exerceu, inúmeras vezes com louvor, o papel de mãe em minha vida, foi a terceira grande perda... Em vida, ela me ensinou, com sabedoria, a analisar as oportunidades, pacientemente, antes de dar o próximo passo, pois viver é resolver, no dia a dia um grande e difícil quebra-cabeças. Qbrigada, querida irmã, jamais esquecerei suas lições.
Parabéns a todas as mães! Mães presentes nesta vida e mães que viraram estrelas no ceu das nossas lembranças. Um grande beijo a todas!

Regina Sormani

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mensagem

A ENTREVISTA

Fiquei sem empregada doméstica. Eu não uso o termo auxiliar ou secretária, como manda a “nova moral”. Com todo respeito, alguém que trabalha em domicílio é empregado doméstico. Assim como eu não sou moça, sou uma senhora. Mudar a palavra não é evolução, e sim tratar com respeito e remuneração adequada. Desde que não seja um nome pejorativo, é claro. Enfim, repentinamente,sua mãe adoeceu, e ela precisou ser liberada no dia seguinte. Quando pedi que viesse em uma semana para buscar a carteira profissional com a devida baixa, ela ficou desesperada. E se precisasse do documento na segunda-feira? Como visita em hospital não exige mostrar a carteira, imaginei que talvez estivesse saindo porque arrumou outro emprego e não quis comentar. Ganhei despedida com direito a abraços e lágrimas. E vi saindo pela porta uma pessoa que conviveu comigo durante dois anos, seis dias por semana, para talvez nunca mais vê-la, como outras no passado. A vida é assim. Algumas pessoas passam, deixam marcas, nos transformam e depois seguem sua viagem. Depois de um tempo, fica uma sensação morna como anestesia, não é inexistente, mas também não dói mais.
Comecei a maratona de procurar uma substituta. Deixava meu filho na escola, contatei agências e seguia para as paradas de ônibus dentro do condomínio e perguntava para as mulheres se conheciam alguém que estivesse procurando emprego. Eu era entrevistada por elas ali mesmo, na rua. Perguntavam se a casa era grande, se eu tinha filhos, animais, se precisavam passar roupa – a maioria não gosta de passar roupas, eu descobri. Cozinhar, então... Nem mesmo esquentar água, a maioria. Era questionada se tinha faxineira, cozinheira, motorista em casa. Nenhuma perguntou se eu tenho helicóptero ou heliporto, mas desconfio que em breve seja incluído no questionário; assim como se a casa tem elevador e sistema de refrigeração. Uma mais atrevida me perguntou a marca dos produtos de limpeza que uso, e se a geladeira e o telefone são liberados. Todos os olhares focaram na minha resposta. Eu concordei, percebendo que o que antes era considerado uma qualidade minha hoje virou condição “sine qua non”.
Na Itália passei por algo parecido. Quando procurava casa para alugar e dizia que tinha um filho de cinco anos na época, as imobiliárias me informavam que seria difícil encontrar imóvel. Isso porque alugam com o mobiliário e acham que as crianças o destroem. Depois de mais de três meses, encontrei um imóvel vazio e consegui trazer meu container. Aqui, quando digo que tenho dois filhos, percebo no olhar das minhas entrevistadoras que passei do limite. Tenho a impressão que escuto o pensamento de algumas: “Você não acha que um estava de bom tamanho?”. Talvez seja influência chinesa, que entrou com a indústria têxtil e agora conquista a cultura e moral brasileiras. Mas não ouso perguntar quantos filhos elas têm. Uma comentou: “Dois filhos, dois cachorros, gatos, é ruim, heim...Vai achar ninguém não”.
E não consegui ninguém ainda, como previu a vidente. Já se passaram quatro anos. Atualmente, estou fazendo um curso de pós-graduação em universidade federal para melhorar minhas chances. Chama-se “A Patroa do novo milênio: obrigações”. Dizem que no passado o curso tinha um módulo de direitos também...
O tempo passou. A sociedade evoluiu. Jamais pensei em qualquer pessoa trabalhando na minha casa e sendo tratada sem respeito. A mulher conquistou seu espaço e aprendeu a valorizar as atividades do lar, que não são fáceis. Toda mulher sabe que faz, faz e faz e quando vê tudo está por fazer novamente. Mas quem dá conta de uma casa trabalhando das nove da manhã às duas da tarde, como elas querem? Quem de nós trabalha só cinco horas por dia?

Simone Pedersen

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Pecezinho em: ABAIXO A CONCORRÊNCIA

Pessoal querido!

Eis aí mais uma tira do pequeno corrupto para sua reflexão e diversão.
Um abraço,

Regina Sormani

domingo, 1 de maio de 2011

DOMINGO PEDE PALAVRA — 57

DOMINGO PEDE PALAVRA — 57


MÃE, DE POEMAS, DORES E LUZ


Diz o poema da Cecília Meireles: “reaprende a ter pés e a caminhar” Terá havido poema mais triste e mais doloroso na alma da Literatura do Brasil? “Vou-me embora pra Pasárgada”, talvez. Mas a dor de uma mãe!... Quando o filho se vai, é a mãe que fica órfã, diz a Cecília neste poema.