domingo, 28 de novembro de 2010

Você já ouviu falar?

Amigos leitores,
Quero agradecer a colaboração da querida colega Simone Pedersen.
Um grande abraço,
Regina Sormani


O ANJO SEM NOME

Por Simone Pedersen


Houve um tempo, antes da segunda guerra, que o mundo já transpirava medo. Enquanto muitos pressentiam o pior, alguns conseguiram combater a paralisia causada por um abstrato futuro que se desenhava com manchas vermelhas. Os horrores, que se erguiam como soldados famintos de dor, eram por demais monstruosos para serem cogitados pelas pessoas de bem.
Nessa época, o mundo não dispunha de meios de comunicação de massa e as notícias eram poucas e esparsas. Mesmo assim, um homem teve a premonição do que viria a ser o domínio em massa de uma mente maléfica e, heroicamente, traçou um plano para salvar crianças da rainha da morte. Nicholas Winton, anjo que poucos conhecem, um britânico que organizou o resgate de cerca de 669 crianças judias na antiga Tchecoslováquia, salvando-as da morte certa nos campos de concentração nazistas. As crianças nunca mais viram seus pais. Mas sobreviveram, formaram famílias, adotaram órfãos, realizaram pesquisas, semearam amor e gratidão por onde passaram.
Nicholas não comentou o que fez durante cinquenta anos. Os anjos não buscam reconhecimento. Alimentam-se do próprio bem que ofertam. Segundo ele, os nazistas sabiam que ele mandava crianças para a Inglaterra e Suécia, dois únicos países que as aceitaram, e não colocaram nenhum empecilho, já que o objetivo era, realmente, se livrar de todas com o menor custo possível. Ele, humildemente, disse que não foi difícil, apenas foi muito trabalhoso organizar o resgate e encontrar famílias para tantas crianças. O último trem, com 250 crianças, foi impedido por tanques quando a guerra já feria aquelas terras que choravam sangue.
Todos conhecemos a luta do Sr. Oskar Schindler, que salvou mais de 1200 judeus em 1944. Além dele, inúmeras pessoas foram estrelas e guiaram vítimas durante a noite em que a humanidade viveu seu maior pesadelo. Eva Schloss, sobrevivente de um campo de extermínio explica o silêncio por vinte anos como necessário: o sofrimento a emudecia.Desde então, ela viaja o mundo e solta a voz contra o preconceito. Hoje, vivenciamos ataques a minorias, sejam nordestinos, homossexuais ou religiosos desta ou daquela crença. Esquecemos que os rótulos vestem o exterior e não alteram a essência da alma humana. Sejamos também anônimas estrelas, levando luz onde há trevas de intolerância. A exemplo de Cristo, Buda, Gandhi, Madre Thereza, entre outros que nunca buscaram agradecimento ou elogio pelo que faziam. Estavam ocupados demais pensando no bem do mundo para analisarem sua performance.

Fizeram uma homenagem a esse homem em um programa de televisão na Inglaterra. Ele estava sentadinho quando disseram:

“A mulher ao seu lado foi uma das crianças que o senhor salvou.”

Ele, em silêncio, cumprimentou-a e secou uma lágrima.

A entrevistadora continuou:

“Quem mais aqui foi uma das crianças salvas por Sr. Nicholas?”

E a plateia inteirinha levantou....

Nossa, é de arrepiar! Quem quiser assistir, está no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=6_nFuJAF5F0 (1´39´´)

Frases:

“Não me vejo como um herói. Para ser herói, alguém precisa fazer algo de perigoso. Não fiz. O que fiz foi algo que os outros achavam impossível.

Mas eu tinha de tentar, para ver se era possível ou não.

“Não é um ato heróico. Meu lema é: se algo não é obviamente impossível, então deve haver uma maneira de fazer.”

DOMINGO PEDE PALAVRA - 36

NATAL DAS MARAVILHOSAS LENDAS


Não adianta mandar a Bambina dormir, que o sono não obedece. Ela, como milhares de crianças, espera pela Befana, a velha feiticeira que virá carregada de presentes.
Ao ouvirem um sino as crianças sabem que ela se aproxima e as desobedientes ficam temerosas, pois a velha carrega também uma vara.
Befana vaga pelo mundo procurando o menino Jesus e as crianças da Itália esperam por ela no dia 6 de janeiro.
O Natal tem mistérios e lendas. Vidas em lendas se transformam, como a do bispo na antiga Turquia que, disfarçado, deixava presentes nas janelas das crianças pobres durante a noite.
Eleito o santo protetor da Rússia, o velho São Nicolau é esperado em dezembro também pelas crianças holandesas e surge montado em seu belo cavalo branco.Os pequenos deixam seus sapatos de madeira ao lado das chaminés e uma porção de cenoura e água para o cavalo de SINTERKLAAS.
São Nicolau, Befana e o Papai Noel africano, que vem da floresta com um saco cheio de presentes, simbolizam a magia natalina, o encanto infantil que resistiu e resistirá nos próximos milênios, porque há algo além do comércio, algo que representa a alma do Natal.
Na Alemanha, as noites de guirlandas de ABETO esperam a visita de CHRISTKIND (menino Jesus) que trará os presentes.
Um dia um alemão decorou uma árvore de natal com maçãs, assim começou o costume, diz uma versão da lenda.
Na china de Hong Kong, um festival de paz e renovação (TA CHIU) com ofertórios e convocações espirituais, termina com a leitura dos nomes de todos os moradores da região. As crianças penduram as meias para esperar o DUN CHE LAO REN (o homem velho do Natal). Nas casas, árvores decoradas com lanternas são chamadas de “’árvores da luz”.
Na Índia, bananeiras são decoradas e os indianos vivem intensamente o Natal, que tem até presépio, revelando influência francesa.
Na Noruega, a sala onde fica a árvore de Natal permanece fechada até o final da ceia. Quando é aberta, a árvore aparece cheia de presentes e enfeites e todos cantam ao seu redor. Nenhuma família se esquece do prato de alimento para o gnomo protetor dos animais.
O Papai Noel da Noruega é o JULENISSEM (Santa Claus) e ele não se esquece de nenhum telhado.
Encanto, magia, lendas: assim é o natal no mundo. Velhinhos de barba branca ou uma velha feiticeira; guirlandas e árvores enfeitadas, anunciando luzes, esperanças, renovação e paz.
Ilusões? Mas como disse alguém: “a ilusão é a mãe da vida” e, enquanto houver uma só criança, a humanidade erguerá o seus olhos para o Natal, que um dia descerá definitivamente sobre a Terra.

MARCIANO VASQUES

sábado, 27 de novembro de 2010

Viva a Poesia!

Queridos amigos,

Alguns pequenos leitores me pediram que postasse novamente a poesia e a imagem do TÊNIS. Esses versos fazem parte do livro Rebenta Pipoca editado pela Pioneira e ilustrado pelo Marchi em técnica de ecoline.
Um beijo,
Regina Sormani


QUEM SOU EU?

Ando de roda em roda,
Estou na última moda.
Vermelho, branco e marinho,
Quase que ando sozinho,
De tanto que sou usado!
Vivo sempre esparramado,
Por baixo, beijando o chão...
Mas, perto do coração!
Todo mundo me conhece.
Quem me usa, nunca esquece.
— Você! Quer me conhecer?
— Sou o tênis, muito prazer.






QUEM SOU EU?

Pecezinho em : Abaixo a concorrência.

Meus caros,
Aí vai mais uma tira do Pecezinho, o Pequeno Corrupto, que publicamos no jornal " O Progresso", de Brotas.
Espero que apreciem!
Grande abraço,
Regina Sormani



sábado, 20 de novembro de 2010

DOMINGO PEDE PALAVRA -35

O OLHAR EDUCADO

É preciso educar o olhar para a libélula, para o ofertório da natureza e assim então com o olhar purificado pela visão ofertada pela natureza, proclamar o menino, resgatar a criança e trazê-la de volta.
Essa busca do menino como símbolo da vida autêntica deve prosseguir a cada dia e para que isso ocorra o olhar não pode estar embaçado pelas agruras do cotidiano.Para que seja educado deve dirigir-se para as coisas efetivamente simples.
Também é necessário que se eduque o olhar para o rosto, para a visão do rosto humano, para que ele, o olhar, reconheça no rosto os traços de uma vida, de uma história, e veja que o menino, o jovem e o velho se encontram no mesmo rosto ao mesmo tempo.
É necessário o despojamento, o desvio das imagens distorcidas fornecidas pela vida contemporânea. O olhar deve recusar a poluição visual, deve ter a coragem e o desprendimento do desvio.
É preciso olhar para o jardim ao mesmo tempo em que os ouvidos deverão se preparar para ouvir novamente a mais comovente briga de amor, como se a ouvisse pela primeira vez, e quando a cantiga penetrar limpidamente nos ouvidos com certeza o menino estará reassumindo o seu lugar que é o mesmo no qual se planta o cravo e a rosa.
Estamos também vivendo uma época de violência e ela se manifesta nos pequenos gestos, nas indelicadezas, no trato com as coisas, na maneira como se batem as portas.
Talvez seja preciso que o ouvido se torne capaz de ouvir as onomatopéias da alma, que são as vozes da natureza, emanadas pelos seres como o grilo e o canário, como o bem-te-vi ou as águas cristalinas escorrendo sobre o cascalho.
A proclamação do menino deve ser simultânea à educação do olhar e o ouvir, e ao desabrochar da relação mais humana e menos instrumental entre as pessoas.
É necessário que se preserve a criança, que se proteja as suas fronteiras, pois a invasão das fronteiras da infância é um perigo para o futuro da humanidade, a exposição geralmente grotesca da criança é algo que precisa ser analisado com seriedade e preocupação por todos.
É preciso ainda se compreender que uma pessoa que venceu, que conseguiu se realizar, com certeza teve alguém na vida que um dia lhe dizia: -Você pode! Você consegue! - E então, com esta compreensão se verificar que todos podem ir além.Isso uma criança deve aprender desde cedo, deve ter pelo menos uma vez alguém no caminho dizendo que ela pode, que ela é capaz.
Ninguém nasceu para a frustração, pois frustração e humilhação são fatores culturais, são criações humanas, frutos de um sistema opressivo, de uma sociedade danosa, cujo olhar precisa ser urgentemente educado.
É melhor orientar a criança para um crescimento saudável, preservando-a de uma invasão, de uma exposição grotesca como ocorre atualmente, quando o mundo adulto quer transmitir até mesmo uma visão equivocada, deturpada, do que seja a sexualidade humana, limitando assim a criança no seu entendimento.
A sociedade após limitar a sexualidade somente ao genital, invade as fronteiras da criança para efetuar uma exposição grotesca da mesma.
O olhar educado poderá compreender plenamente que isso, essa situação descrita, é um artificialismo, um produto do comprometimento de setores da mídia com o lucro e o acúmulo de riquezas. Acúmulo ilícito quando a sociedade se deterioriza.

MARCIANO VASQUES

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Técnicas de ilustração 10


Caros amigos,
Esta ilustração é uma das artes que fiz para o livro Miguel e Serafina, de Regina Sormani. Todas foram feitas com marcador Design. Esse marcador vem com três tipos de ponta: fina ,média arredondada e chanfrada. É um material interessante, pois permite fusões que dão um efeito próximo da aquarela. Foi um dos livros que mais gostei de ilustrar.

Um abraço,
Gilberto Marchi

domingo, 14 de novembro de 2010

DOMINGO PEDE PALAVRA - 34



MARACI


Como é possível que eu tenha demorado tantos anos para poder finalmente dizer a você que considero o seu nome bonito, o mais bonito para mim?
Você e o nosso circo no quintal, a nossa goiabeira de caule liso, os eucaliptos, o guarda-chuva voando numa tarde de ventania chuvosa.
Onde estávamos quando tudo começou a se perder? Onde estávamos quando começamos a nos separar?
Foi preciso que eu chegasse aqui no alto da minha idade para ter a grandeza de dizer com tanta coragem a coisa mais simples e mais autêntica. Eu amo você, eu a amo.
Você sempre se antecipava no tempo. Eu sempre fui mais lento .
Hoje, quando a lentidão nos meus passos vem tomar o lugar da ligeireza de menino rompendo musgos e galhos na correria para o Juvêncio, o Justiceiro do Sertão, menino ou relâmpago disfarçado feito um vulto ao entardecer riscando a silhueta do coração lilás da bananeira e dos bambuzais enverdejando o horizonte fugaz. Menino...
Sim, disputando corrida com o vento, com a poeira, com a chuva...E hoje, justamente hoje, posso dizer: Eu te amo! 
Como é possível que isso possa ter acontecido? Como é possível que essa verdade possa ter sido encoberta pelo cotidiano das coisas que escorrem e se dissolvem na vida sem autenticidade, que vem quando a inflorescência é substituída pela idade adulta que quase a tudo adultera?
Como uma vida é imensa em seu tempo curto!
Você tem tanto talento, e tanto valor. Sempre teve. Poderia ter se transformado numa pintora, numa poeta. Sim, lembro-me dos primeiros poemas que rabiscou e me mostrou. E que comentários eu fiz? Nenhum.
Quando eu estava na Jovem Guarda, você já estava em Caetano Veloso.
Ele a se barbear diante do pilar da varanda... Daria tudo para tê-lo aqui folheando o jornal, mastigando a sua própria dor e a sua saudade.
Pena que já seja tão tarde, mas hoje eu pergunto, pela primeira vez. Terá brotado alguma lágrima dos olhos dele alguma vez?
E você, quantos prantos terá tido? Prantos são como gargalhadas, que o vento do tempo leva e espalha nos rosais e nos espinheiros...
Nesses anos de estrada conheci a dissimulação, o veneno do coito das mais terríveis serpentes das falsas amizades, a competição entre poetas, pessoas se ocupando com coisas menores enquanto a caravana de sentimentos imensos e profundos passa diante de nós.
Como eu amo você!
Retornar no tempo eu não posso. Aquele minuto que passou por nós já se foi. Inútil correr, inútil lembrar do menino que corria solto entre verdes e anterozóides, inútil pensar nos meus olhos diante da Ferry Boat , diante de você, com seu vestidinho cor de vinho a correr pelo quintal, cabelos longos esvoaçados ao vento, magrinha, varais bailando numa tarde que jamais voltará.
Jamais poderei beijá-la e abraçá-la num tempo que já se foi. Só me resta olhar o agora, esse momento único e transparente. Só nele poderia abraçá-la, só ele é que o passa.

MARCIANO VASQUES

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Coração de Sampa

ADEUS, LINDA ÁRVORE, OBRIGADA.

Amigos,
Hoje, durante a manhã inteira, fomos brindados com o barulho do helicóptero acima do nosso prédio. Pensamos que se tratava de um assalto num dos bancos da região. Logo, na tv surgiu a notícia: uma árvore, muito grande havia tombado sobre um carro numa rua próxima à nossa. À tarde, passeando com o Lion, meu labrador, pude constatar: uma linda árvore, ainda com folhas verdes, havia realmente tombado e estava atravessada na Sampaio Viana. Atrapalhando o trânsito, mudando o trajeto das pessoas, e ainda por cima amassando um carro que ali estava estacionado. Culpa da árvore? Quem sabe culpa do motorista que ali deixou seu veículo? Nada disso! Por que não cuidaram da árvore? Cadê o pessoal da manutenção? O caminhão da prefeitura sempre passa, DEPOIS que a tragédia aconteceu.
Um vizinho comentou comigo: — Deixaram os cupins tomar conta daquela árvore tão linda! Dentro dela havia um buraco do tamanho de uma pessoa.
E assim, o descaso vai tomando conta das árvores do nosso bairro, deixando os pássaros sem abrigo, e, tenho certeza, muita gente com saudades da beleza e da sombra amiga daquela linda árvore.

Um abraço,
Regina Sormani

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pecezinho: Em terra de cego

Amigos,
Estou postando, a pedidos, mais uma tira do Pecezinho, o pequeno corrupto.
Divirtam-se.
Grande abraço,
Regina Sormani



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

DOMINGO PEDE PALAVRA - 33



HÁ UMA ESTRANHEZA A CAMINHO?



Escrevo hoje porque a vida é imensa.
Quero me ocupar de um assunto que tanto me incomoda por ser em si tão estranho.
Seria bom se no mundo inteiro todos os povos pudessem saber de algo que está querendo acontecer no Brasil.
Pessoas que se dizem educadoras estão querendo banir da escola um clássico da Literatura Infantil pioneira no país, um livro de Monteiro Lobato. Parece que é isso mesmo. Caçadas de Pedrinho. Meu Deus!
O argumento: Dizem que é racista.
Nietzsche fazia experimentos com o pensar. Scarlett Marton. Sim, é isso mesmo. Veja como a memória é generosa com o bonito acadêmico.
Meu Deus!
Eu era apenas um menino, bem mais menino do que agora, e amava, adorava Tia Nastácia. Que maravilha! Sim, é isso mesmo. Tia Nastácia era tudo de bom. Lembrar daquelas leituras sob a árvore do quintal é trazer de volta o aroma da canela na rabanada dos dias felizes. Como tenho tanto que agradecer a esse homem...
Tia Nastácia...
Que aventura! Como aprendi... Que menino privilegiado fui, graças às duas mulheres inesquecíveis e amorosas para com a infância. Dona Benta e Tia Nastácia. Viajei tanto com elas...
Proibir Monteiro Lobato nas escolas? O homem que ergueu o mais bonito e duradouro diálogo com a infância? Aquele que ofereceu o seu coração para a mais grandiosa contribuição contra o preconceito e a ignorância?
Autor de um belo conto intitulado Jeca Tatu, de extraordinária força poética (Que texto lindo!),  foi o maior inspirador contra a estupidez e a ignorância, como eu disse agora, e assim o escritor fecundo que tanto contribuiu contra o racismo e o preconceito, pensares que só florescem nas trevas.
Ao reproduzir o coloquial, o autor pode ser mal interpretado por uma leitura frágil.
Ao reproduzir o coloquial, ao pôr o espírito da época na boca de seus personagens, pode realmente ser confundido pela fragilidade de algumas leituras.
E falando em espírito da época, eis Emília, a personagem revolucionária de Lobato, transgredindo com sua voz os ditames de uma sociedade patriarcal e abrindo as frestas por onde o sol viria a escoar na nova mulher.
A mulher que encontrou não apenas os primeiros fiapos, os primeiros rascunhos, os primeiros esboços do seu grito na insolente voz da boneca serelepe, mas sim a primeira coragem: irônica, atrevida, esperta, desafiadora.
Todavia os nossos educadores, alguns, estão pensando nesse crime de proibir Lobato nas escolas... Bem, espero que a lucidez possa prevalecer e então que todos venham a compreender que o que precisamos mesmo é de uma reforma no pensamento para que Lobato seja leitura obrigatória em todas as escolas. Com elas: a boneca, a Dona Benta e a tia Nastácia. Que trio!

MARCIANO VASQUES