TARDES PAULISTANAS
Nestes últimos dias de férias escolares, inverno paulistano, as tardes são frescas, os passeios tornam-se quase uma diversão. Meu labrador, o Lion gosta muito de sair no horário que vai das 16 às 17 hs. É durante esse finalzinho de tarde que encontramos pessoas interessantes que levam seus queridos animais de estimação para passear pelas ruas do bairro.
O Lion tem muitos amigos, mas, é óbvio faz mais festa para as amigas. Tem a buldogue Chica, a cocker Belinha que é uma graça, a Angélica, vira-lata de classe, a golden Kali, a Luma,também vira-latinha que tem o pelo sedoso...
Acho, entretanto que no meio de tantas "beldades" a favorita do Lion é a Conchita, uma simpática cadelinha comunitária. Durante o dia ela circula pelas ruas do bairro e à noite dorme num pet. Ela não é nenhuma rainha de beleza, pelo contrário, tem um defeito na arcada dentária que faz com que os dentinhos de baixo se projetem para fora. Para os cães, esses detalhes estéticos não têm importância. Conchita, ao enxergar o Lion, de longe, vem correndo encontrar o amigo e é recebida com muitas lambidas e cheiradas.É bom presenciar essa amizade pura e desinteressada, como só animais parecem sentir. Faz bem passear à tarde, sentindo que à noite vai esfriar... Faz bem fazer amigos durante esses passeios, pois são pessoas do bem que amam os animais.
Um abraço a todos,
Regina Sormani
quinta-feira, 28 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
ORAÇÃO DOS EDUCADORES
ORAÇÃO DOS EDUCADORES
É preciso dissolver o rancor, deixar escorrer a intolerância pelos túneis da mente até que a luz clara de um campo desfaça a insensatez e a paz floresça entre as pessoas.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Viva a poesia! - Quem gosta da amarelinha?

O poema "Quem gosta da amarelinha"? consta do meu livro REBENTA PIPOCA publicado pela Pioneira, cujos direitos voltaram para a autora.
QUEM GOSTA DA AMARELINHA?
Quando eu era pequeninha
Eu jogava amarelinha.
Fazendo riscos no chão
Com pedaços de carvão.
Os quadrados a pular
Cuidando pra não errar!
Não cair no beleleu
E chegar feliz no ceu.
Venha, venha, criançada,
Brincar aqui na calçada
Que o jogo da amarelinha
Não quero jogar sozinha.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Leia: O monstrinho medonhento
Caros amigos,
"O monstrinho medonhento", obra do grande ator, autor, compositor Mário Lago é uma história interessante, um pouco alegre, um pouco triste, surpreendente.
Creio que não será muito fácil encontrá-la nas grandes livrarias, pois foi publicado pela editora Moderna em 1984. Alcançou mais de 20 reedições. Recomendo que procurem num sebo, onde, sabendo-se escolher, pode-se encontrar bons livros. Meus filhos leram esse livro para trabalhos escolares e lembro-me que gostaram muito.
Quando os habitantes da Cidade dos Homens souberam que um monstro iria nascer, ficaram assustados e muitos deixaram a cidade. Medonhento nasceu no Palácio dos Horrores, herdeiro de seu Monstro Terrível e de dona Monstra Perigosa. Para esperar pelo momento do nascimento, vieram monstros, feiticeiros, bruxas e todo tipo de criaturas pavorosas. Todos, muito ansiosos para ouvir o primeiro urro de Medonhento. A imprensa e a televisão lá estavam, é claro, para noticiar tão impressionante evento.
No exato momento do nascimento, o mensageiro do palácio gritou:
- Parem com essa barulheira! Está nascendo!
Quando Medonhento acabou de nascer, a multidão rodeou seu berço que era uma panela feita de esqueletos e todos ficaram aguardando o tal urro medonho. O urro que iria rachar o mundo no meio. O monstrinho abriu a boca e...sorriu ao dizer:
- Com licença...
Disse isso, com voz de anjo, o que é muito pior, em se tratando de monstros.
Numa entrevista, o autor explicou que a história surgiu de uma pergunta feita por sua esposa, durante uma conversa a respeito dos dias atuais:
- Será que os filhos dos monstros não acham desagradável a profissão dos pais?
Convido os leitores a responder essa pergunta e descobrir outras respostas, lendo este livro muito, muito interessante.
Um beijo,
Regina Sormani
"O monstrinho medonhento", obra do grande ator, autor, compositor Mário Lago é uma história interessante, um pouco alegre, um pouco triste, surpreendente.
Creio que não será muito fácil encontrá-la nas grandes livrarias, pois foi publicado pela editora Moderna em 1984. Alcançou mais de 20 reedições. Recomendo que procurem num sebo, onde, sabendo-se escolher, pode-se encontrar bons livros. Meus filhos leram esse livro para trabalhos escolares e lembro-me que gostaram muito.
Quando os habitantes da Cidade dos Homens souberam que um monstro iria nascer, ficaram assustados e muitos deixaram a cidade. Medonhento nasceu no Palácio dos Horrores, herdeiro de seu Monstro Terrível e de dona Monstra Perigosa. Para esperar pelo momento do nascimento, vieram monstros, feiticeiros, bruxas e todo tipo de criaturas pavorosas. Todos, muito ansiosos para ouvir o primeiro urro de Medonhento. A imprensa e a televisão lá estavam, é claro, para noticiar tão impressionante evento.
No exato momento do nascimento, o mensageiro do palácio gritou:
- Parem com essa barulheira! Está nascendo!
Quando Medonhento acabou de nascer, a multidão rodeou seu berço que era uma panela feita de esqueletos e todos ficaram aguardando o tal urro medonho. O urro que iria rachar o mundo no meio. O monstrinho abriu a boca e...sorriu ao dizer:
- Com licença...
Disse isso, com voz de anjo, o que é muito pior, em se tratando de monstros.
Numa entrevista, o autor explicou que a história surgiu de uma pergunta feita por sua esposa, durante uma conversa a respeito dos dias atuais:
- Será que os filhos dos monstros não acham desagradável a profissão dos pais?
Convido os leitores a responder essa pergunta e descobrir outras respostas, lendo este livro muito, muito interessante.
Um beijo,
Regina Sormani
domingo, 17 de julho de 2011
O EQUILÍBRIO UNIVERSAL
Marciano Vasques O EQUILÍBRIO UNIVERSAL | ![]() |
Talvez comam tanta massa os italianos porque o país seja aquático. A natureza sobrevive pelo equilíbrio. Ele é o responsável pela “perseverança universal”. Todos os ingredientes de um organismo estão presentes na infinitude do universo.
sábado, 16 de julho de 2011
Regina Sormani, livros e eventos

Regina Sormani na Bienal do Guarujá

Teatro de fantoches- Personagens da peça "O Ovo Azul da Galinha Rosa"
Gambá, o Ovo azul e Garras Afiadas

Bienal do Guarujá

Bienal do Guarujá

Teatro do Ovo Azul da Galinha Rosa na Escola Recanto

Lançamento do livro Bye,Bye, Amigo Monstro

Teatro Bichinhos do Zoológico- Biblioteca Chácara do Castelo

Lançamento- As Aventuras do Pintinho Azul
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Tem que ficar por dentro!
Estava eu, apressada como sempre, no supermercado Yayá, comprando frutas e legumes numa quinta-feira pela manhã, ou melhor, tentando colocar as tais frutas e legumes num carrinho O dono do supermercado instituiu que terças e quintas seriam "dias de feira", então, a disputa é grande e desleal. Formam-se filas de carrinhos abarrotados de pencas de bananas, repolhos, brócolis pelos corredores do supermercado e fica difícil até de respirar. Enfim, no meio da confusão de mãos apalpando mamões e tomates, disputando pés de alface, até que eu estava me saindo bem, sem contar alguns pisões no pé. No meio desse tumulto, surgiu uma senhora loura e alta, usando brincos de argola vermelhos e imediatamente sorriu pra mim com dentes enormes. Sorri também, pensando que talvez ela me conhecesse, embora não me lembrasse dela. Ela puxou conversa, falando sobre o aumento dos preços, do achatamento do salário, coisas desse tipo. Papo vai, papo vem, ela perguntou:
- Viu na televisão a reportagem sobre o leite tipo B?
Eu não tinha visto e ela se admirou, até ficou meio alterada:
- Como, não viu? A gente tem que ficar por dentro! A senhora não está por dentro? Eu acompanho tudo mesmo. Ninguém me engana.
- Acredito, respondi- louca de vontade de sair dali- a senhora faz muito bem!
Diante do incentivo, a loura alta se acalmou e falou em alto e bom som:
- Os fiscais da Vigilância Sanitária descobriram que no leite B tem cuneiformes fetais.
Por um instante fiquei muda, mas, resolvi não deixar barato:
- Não seriam coliformes fecais?
- Nossa!- ela respondeu admirada- Isso também? É por isso que eu digo: tem que ficar por dentro!
- Viu na televisão a reportagem sobre o leite tipo B?
Eu não tinha visto e ela se admirou, até ficou meio alterada:
- Como, não viu? A gente tem que ficar por dentro! A senhora não está por dentro? Eu acompanho tudo mesmo. Ninguém me engana.
- Acredito, respondi- louca de vontade de sair dali- a senhora faz muito bem!
Diante do incentivo, a loura alta se acalmou e falou em alto e bom som:
- Os fiscais da Vigilância Sanitária descobriram que no leite B tem cuneiformes fetais.
Por um instante fiquei muda, mas, resolvi não deixar barato:
- Não seriam coliformes fecais?
- Nossa!- ela respondeu admirada- Isso também? É por isso que eu digo: tem que ficar por dentro!
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