Amigos,
Escrevi este texto, em junho de 2010 para a revista eletrônica PALAVRA FIANDEIRA do meu caro amigo Marciano Vasques. O texto integrava a edição comemorativa do Dia dos Namorados.
Alguns leitores me pediram que postasse o texto neste blog.
Li alguns anos atrás, uma fábula chinesa que contava o seguinte:
Cada pessoa, ao nascer, traz amarrados aos pés, fios invisíveis e muito, muito longos que, durante sua vida devem encontrar seus pares, nos pés de outra pessoa. O destino se encarrega de juntar essas almas gêmeas, de forma, muitas vezes, inusitada. Na fábula, a filha única do imperador se apaixona por um rapaz de família simples e se rebela contra a vontade do pai que pretende casá-la com um príncipe rico e cruel. O rapaz pobre é condenado à morte pela ousadia de se aproximar da princesa e tudo parece perdido para o casal de apaixonados. Porém, na hora da execução, o carrasco percebe que o moço traz no pescoço, um cordão com uma medalha e a entrega ao imperador. Este pedaço da fábula, todo mundo conhece: na verdade, o rapaz é o filho de um nobre e valente amigo do imperador, desaparecido num campo de batalha. A medalha é o documento de identidade do namorado da princesa. Desvendado o mistério, tudo acaba bem. Os fios invisíveis do amor cumprem seu destino. A princesa e seu amado casam-se e vivem felizes para sempre.
Deixando de lado a fábula chinesa e as artimanhas do destino, conheço alguns casos que acontecem no dia a dia e que merecem, pelo menos, alguns segundos da nossa atenção. Acompanhei de perto a história a seguir:
Osmar estava noivo, de casamento marcado com Patrícia. Lá no íntimo, ele não havia esquecido a Tereza, sua namoradinha de infância, que deixara há anos, no interior do Mato Grosso. Quase às vésperas do matrimônio, Osmar foi à Catedral da Sé para um momento de oração e reflexão. Na hora da saída, a moça que estava à sua frente deixou cair um livro de orações. Osmar apanhou o livro e quando foi entregá-lo, ficou frente a frente com Tereza. A partir daí, a história de Osmar começou a mudar. Sim, ele desfez o compromisso com Patrícia e até hoje está casado com Tereza.
Esse reencontro foi obra do destino? Coincidência? Teriam os fios invisíveis do amor se entrelaçado e unido Osmar e Tereza? O importante é que o amor venceu!
Um grande beijo a todos os leitores.
Regina Sormani
sábado, 29 de janeiro de 2011
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